A dificuldade é quando alguém se fixa numa opinião, num ponto de vista sem prontidão para escutar o outro lado da história. O mundo precisa de pessoas mais flexíveis e abertas ao diálogo, pois assim há crescimento.
Nem sempre é fácil administrar as emoções, mas quando há abertura para compreender os interesses que estão no jogo, há a possibilidade de conciliar as diferenças.
Saber conduzir pessoas com pensamentos divergentes é uma arte. Quando duas pessoas discordam em algum ponto, elas polarizam, isso é, se posicionam com pensamentos contrários.

OS TIPOS DE CONFLITOS
Segundo L. Coser, especialista em conflitos sociais, os conflitos envolvem lutas entre duas ou mais pessoas com relação a valores ou competição por status, poder ou recursos escassos.
Os conflitos alcançam vários níveis de desenvolvimento e intensidade, sendo classificados em: latentes, emergentes e manifestos.
- Conflitos latentes: São conflitos que ainda não se estabeleceram, mas tudo indica que se estabelecerão se algo não for feito a tempo. É importante minimizar os efeitos, identificando as pessoas que serão afetadas, buscando diluir a divergência ou eliminá-la.
- Conflitos manifestos: São aqueles em que as pessoas estão envolvidas em uma disputa óbvia, já legitimada por uma plateia, porque não conseguiram o entendimento, chegando a um impasse que precisa de uma mediação adequada. Neste caso, é preciso mudar a abordagem para minimizar os ânimos e conquistar a confiança, visando resolver o problema. Todo cuidado é pouco para garantir que as emoções inúteis sejam minimizadas.
- Conflitos emergentes: São disputas em que as pessoas que divergem são facilmente identificadas. A discordância está estabelecida e as questões que nutrem o conflito estão nítidas, entretanto não ocorreu nenhuma ação para se resolver o problema. As pessoas já se reconhecem em disputa, podendo haver alteração de humor ao se relacionarem, mas nenhuma das partes sabe como resolver o problema, emaranhando-se cada vez mais. Para gerenciar, é necessário compreender o que realmente está acontecendo, evitando nutrir as queixas, orientando sobre a adequação do tom e do volume imposto na voz para facilitar a comunicação respeitosa entre elas.

O problema pode estar no modo de dizer e não naquilo que é dito, gerando alguns conflitos desnecessários.
Cada um constitui uma peça importante que precisa se encaixar para aumentar o conhecimento do coletivo, e alguém deve orientar o encaixe, sem desprezar nenhuma das peças.
A mediação é quando uma intervenção cuidadosa pode ser feita para solucionar
O gerenciamento é o cuidado de não intervir e saber evitar que o impasse seja nutrido inutilmente.
Saber quando gerenciar e quando mediar de modo útil, é uma arte que pode ser aprendida.
Por exemplo, quando duas pessoas competentes em suas áreas se desentendem e ambas são imprescindíveis para o negócio, o importante é evitar posicionar-se a ponto de ter que escolher uma delas, contudo é necessário o gerenciamento adequado para minimizar os elementos que nutrem aquela discórdia. Quando se desdramatiza os conflitos, conduzindo as pessoas a exporem melhor suas ideias, se consegue chegar ao diálogo.
Ao administrar uma empresa, saber escutar o parecer de um cliente, conviver bem em família ou em sociedade, exige reconhecer, antes de tudo, os próprios limites para lidar com as diferenças de temperamentos, ideias e interesses, evitando alimentar uma discórdia inútil. Prever cenários e planejar uma ação adequada ou, identificar o estágio do conflito para saber o modo de proceder, é a máxima do gerenciamento de conflitos.
Um importante cuidado é evitar colocar as pessoas que estão em disputa frente a frente, antes delas estarem emocionalmente preparadas para isso. Em resumo, conquiste a confiança delas e consiga ser imparcial para ser justo, ao gerenciar ou mediar os conflitos. Finalizando, é possível admirar uma pessoa e ao mesmo tempo discordar dela, desdramatizando a divergência, pois o conflito ensina algo a todos.
No próximo post vamos abordar sobre a influência dos tipos psicológicos nos relacionamentos.
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